terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Boatos dizem que a vitória de Dan Henderson contra Wanderlei Silva em 2007 foi uma farça

Nenhum lutador no mundo chegaria a um currículo de 22-5-0 em quase 10 anos de carreira, sem méritos. A intenção da matéria não é depreciar Dan Henderson, que durante toda sua trajetória em ringues e octagons, sempre demonstrou dar seu máximo para satisfazer o público e chegar à vitória.

Desde o início da carreira, podemos perceber que Dan Henderson já tinha uma "ajudinha" dos juízes de eventos, não que ele tenha algo a ver com isso, mas são muitas decisões controversas a favor de um único lutador.

Em 15 de maio de 1998 - UFC 17 - Redemption

Dan Henderson vence o mini torneio do show americano sabe lá Deus como. Na primeira luta Henderson enfrentou Alan Góes, na época aluno de Carlson Gracie. E por apenas um erro de Góes, que chutou Henderson no chão, os outros 15 minutos de luta com clara superioridade do brasileiro, pareciam não ter chegado aos juízes. A decisão a favor de Henderson foi gritante. Como se não bastasse o garfo descarado para cima do brasileiro, os juízes ainda fariam outra vitima naquela noite, o canadense Carlos Newton. Por várias vezes durante o combate, Newton até por estar bem mais inteiro devido a ter vencido seu primeiro combate na noite em menos de 60 segundos, encaixou várias posições de finalização, acertou bons golpes em Henderson, e os dois minutos que foram do americano em 15 minutos de luta, valeram para ele o título do torneio.

Em 26 de fevereiro de 2000 - Rings Kings of Kings - Final

Dan Henderson passou facilmente por Gilbert Yvel dominando o holandes durante 10 minutos de luta. Na semifinal do torneio, Henderson tinha mais um brasileiro pela frente, aquele que muitos consideram o maior lutador brasileiro de todos os tempos, Rodrigo Minotauro. Os mesmos juízes que deram a vitória a Emelianenko Fedor sobre Ricardo Arona alegando três guilhotinas encaixadas, pareciam não ter enxergado a diversificação de posições do brasileiro durante a luta. Mais uma decisão de juízes totalmente controversa a favor de Dan Henderson.

Em 31 de dezembro de 2004 - Pride Shockwave 2004

Agora a vítima dos próprios japoneses seria um lutador local, Yuki Kondo. O japonês dominou grande parte da luta, conseguindo bons golpes e posições favoráveis no chão. Mais uma vez, inexplicavelmente, Henderson saiu vitorioso na decisão dos juízes. A decisão foi totalmente vaiada pelo público do evento.

Em 31 de dezembro de 2005 - Pride Shockwave 2005

O combate válido pela final Pride Bushido Grand Prix, tinha Dan Henderson enfrentando mais um brasileiro, desta vez a vítima foi Murilo Bustamante, que havia sido nocauteado pelo americano há quase 2 anos atrás naquela época, Bustamante sempre alegou a cabeçada e chegou a pedir anulação da luta. Indo ao combate, durante praticamente 8 em 10 minutos, Bustamante fez o que quis, quedou, bateu em pé e em baixo, chegando a dar tiros de meta em Henderson. Perto do fim da luta, Henderson acerta uma joelhada de raspão que na opinião dos juízes conta como knock-down, o restante da luta parece não ter existido perante os juízes japoneses, Henderson mais uma vez leva um brasileiro graças aos "entendidos" das plaquinhas.

Seria sorte?

A estratégia do Pride de qualquer forma seria perfeita. Para chegar de vez aos Estados Unidos e marcar território, os japoneses planejavam uma revanche para um dos maiores astros do evento, o brasileiro Wanderlei Silva. A DSE casou a luta que estava mais que na cara que o vencedor seria o desafiante ao cinturão de Silva no Pride 33.

Vitor Belfort estava de volta ao Pride, e após vencer o inexpressivo Yoshiki Takahashi, os boatos sobre a revanche com Silva começaram a correr soltos. Henderson que vinha de derrota na categoria de baixo, em que já figurava há quase 2 anos, foi escolhido como o adversário de Belfort. Como para bom entendedor, pingo é letra, aí poderia estar o sentido da estranha decisão a favor de Henderson contra Murilo Bustamante, afinal, também seria uma revanche, do "bravo" americano mais leve contra o "The Axe Murderer" que teoricamente estaria mais pesado. A idéia até então era perfeita, de qualquer forma seria uma revanche com dois lutadores muito populares nos Estados Unidos, o "campeão" Dan Henderson ou o "The Phenom" e amigo de Mike Tyson, Vítor Belfort. A luta aconteceu e Belfort levou um "atraso federal" de Dan Henderson durante três rounds.

A confirmação das expectativas e o fim das especulações

Em meados de dezembro de 2006 quando Silva ficou de fora do Pride Shockwave, já era especulado que tinha algo a ver com a CAN - Comissão Atlética de Nevada, que supervisiona o esporte em território americano e teria imposto algumas condições ao Pride, mas enfim, não se soube se era verdade ou mentira, mas Silva ficou de fora da edição de fim de ano do evento. Depois de tantas especulações sobre Ricardo Arona e Rogério Minotouro, foi noticiado o que já estava mais que na cara, Henderson seria o desafiante ao cinturão. Afinal, por que Ricardo Arona? O atleta da Brazilian Top Team já vinha alfinetando a DSE há algum tempo, chegando a se recusar a lutar o Pride Shockwave 2006 senão fosse com Wanderlei Silva valendo o cinturão, Arona realmente não lutou. Sendo assim, perante ao público americano criado pelo reality show "The Ultimate Fighter", quem era Ricardo Arona? Apenas o rapaz que levou o bate-estaca de Quinton Jackson. Já Rogério Minotouro estava confiante que seria o desafiante, mas cá pra nós, Minotouro foi deixado de lado pelo Pride por longos 8 meses, e quando voltou, venceu Alistair Overeem de forma não muito convincente, já que até o córner do holandes jogar à toalha, o brasileiro vinha perdendo a luta, talvez pelo tempo parado, Minotouro estaria sentindo falta de ritmo de luta. Novamente a pergunta, quem era Rogério Minotouro para o público americano? Apenas o irmão de Rodrigo Minotauro. Estava cada vez mais claro que não seria um atleta da Brazilian Top Team o desafiante.

O tiro que saiu pela culatra

Wanderlei Silva vs Dan Henderson! Estava aí a estratégia perfeita da Dream Stage Entertainment. Silva era conhecido pelos americanos por ser uma das maiores estrelas do MMA mundial, e como é um atleta carismático, seria a chance de se impor para enfrentar Chuck Liddell. Já Dan Henderson era o herói que tentaria a revanche sobre um cara mais pesado, é a história de todo sonho americano, o "magrinho" que pega o "fortão" e consegue vencer. Até aí tudo bem, todos contavam com a vitória de Wanderlei Silva, já que o Henderson de 2007 não se mostrava nem sombra do Henderson de 2000 que fez uma das melhores lutas da história do Pride FC com o brasileiro. A coisa começou a dar errado quando Silva passou mal, teve febre e chegou a ficar a base de soro horas antes da luta. Visivelmente abalado já ao caminhar em direção ao ringue, Silva perderia seu cinturão após mais de 4 anos com ele.

E pra completar...

Os brasileiros se mostravam tristes, até mesmo os fãs da arquirival Brazilian Top Team, já que o cinturão migrava das mãos de um brasileiro para um americano. Mesmo com Dan Henderson sendo o detentor de dois cinturões, 99% dos brasileiros mostravam uma certeza: caso Henderson ficasse na categoria até 93kg, Maurício Shogun, Ricardo Arona e Rogério Minotouro o venceriam com larga vantagem; se Henderson ficasse na categoria de baixo, Paulão Filho tomaria seu cinturão. Ao que tudo indicava, isso deveria acontecer, e os mais prováveis adversários do americano seriam Maurício Shogun ou Paulão Filho. Com Dana White afirmando meses depois após a Zuffa dominar o Pride, que Henderson teria que escolher uma categoria ou outra, alguns brasileiros já contavam com dois cinturões, que seriam de Maurício Shogun e Paulão Filho. Para a decepção geral, Henderson dificilmente enfrentará um dos dois brasileiros este ano, caso perca um cinturão, será um só, e não para um brasileiro, mas para o compatriota Quinton Jackson. Dias antes do UFC 71, brasileiros aguardavam ansiosos o "bombástico" anúncio de Dana White, que dias antes afirmava que Chuck Liddell não tinha enfrentado todos os grandes lutadores da categoria, e que Maurício Shogun era um deles. Durante o UFC 71, a resposta negativa, Henderson foi confirmado como próximo desafiante ao título que agora pertence a Quinton Jackson.

É justo?

Dan Henderson pode ser o primeiro lutador na história do esporte a conseguir três cinturões, isso é justo?

Links para ver a luta de Wanderlei Silva vs. Dan Henderson:

PARTE 1: http://br.youtube.com/watch?v=0te_WbgMJIQ

PARTE 2: http://br.youtube.com/watch?v=Iq3iY9JfXa0&feature=related

PARTE 3: http://br.youtube.com/watch?v=Mp4uvNw31xE&feature=related

Kimbo Slice vira lutador profissional



O americano Kimbo Slice (lado esquerdo da foto acima) ganhou fama no site Youtube por exibir vídeos de uma espécie de brigas com regras que ele fazia contra desafiantes nas ruas de Miami, na Flórida. Mas agora ele vai poder mostrar a força e a técnica que tem dentro profissionalmente. Kimbo vai estrear no vale-tudo no dia 23 de junho, no Cage Fury Fighting Championships.

E nesta estréia no mundo das lutas, Kimbo Slice terá pela frente nada mais nada menos do que um ex-campeão mundial peso-pesado de boxe, Ray Mercer, que atualmente está com 46 anos e também nunca lutou nas regras do MMA.

Os vídeos de Kimbo mostram o americano e seus adversários lutando sempre sem luvas. Não acontece luta no chão e a 'briga' parece mesmo uma luta de boxe. Com este estilo de lutar - sem técnicas de solo -, Slice deve ter dificuldades na estréia no vale-tudo, podendo levar vantagem apenas por ser mais novo.

Link para o video: http://www.youtube.com/watch?v=_fS5P5PoiQI&feature=related

Sua luta foi bem sucedida, vencendo no primeiro round por estrangulamento.

Veja o video de sua luta no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=5UcmIQ4xLrY&feature=related

Campeonatos fazem sucesso até no Brasil

Atualmente há muitos tipos de torneios diferentes de vale-tudo em diversos continentes e formatos, mas alguns deles se popularizaram ao ponto de serem conhecidos internacionalmente e trazerem receitas astronômicas aos seus organizadores.

Um dos eventos que fez sucesso no Brasil foi o Jungle Fight, organizado pelo lutador brasileiro Wallid Ismail e que ganhou notoriedade por ter edições disputadas em Manaus (daí saiu o nome de Jungle Fight - "Luta na Floresta").

Outros campeonatos de expressão internacional são o Cage Rage e o Meca, mas foram outros dois eventos que expandiram os modos de transmissão e organização do esporte e ajudaram em sua divulgação mundial: o UFC e o Pride.

O Ultimate Fighting Championship surgiu de uma idéia de organizadores norte-americanos baseados no interesse internacional pelo vale-tudo, enquanto o Pride é algo como a edição japonesa das lutas, que atrai milhares de espectadores aos eventos no Japão. Ambos os campeonatos continuam fazendo grande sucesso apesar de estarem há anos sendo realizados.

Entenda tudo sobre as lutas

O número 1 da categoria até 93kg do Pride, Wanderlei Silva (chutando o judoca olímpico Yoshida)

O vale-tudo, ou MMA, é uma mistura de todas as artes marciais, com algumas regras pré-estabelecidas. Abaixo você vai conhecer quais são as principais lutas que estão presentes na modalidade e suas principais características.

Boxe: entre as artes marciais inseridas no vale-tudo, o boxe é a mais conhecida. Praticada em todo o mundo e muito popular, o boxe é o esporte olímpico no qual os socos são a única forma de derrotar o oponente. No vale-tudo, geralmente os lutadores iniciam suas lutas estudando os adversários através de socos, mas há quem prefira levar o combate para o chão logo nas primeiras ações.

Muay Thai: o muay thai também é conhecido como boxe tailandês, por ter grande popularidade no país asiático. Sua principal característica é o amplo uso das extremidades do corpo e de algumas articulações, como joelhos e cotovelos.

Wrestling: é uma arte marcial que tem suas raízes olímpicas nas chamadas luta-livre e luta greco-romana. O objetivo é derrubar e imobilizar o adversário. Essa tática é muito utilizada por lutadores de vale-tudo que têm como característica lutar no solo.

Kickboxing: o muay thai é uma das modalidades inseridas dentro do kickboxing, em que o lutador utiliza pé e mãos de forma coordenada para atacar o adversário.

Jiu-jitsu: das modalidades do vale-tudo, foi a que mais se popularizou no Brasil, com o avanço propiciado pela família Gracie. No jiu-jitsu não há socos ou chutes: o objetivo é "finalizar" o adversário, ou seja, fazer algum movimento que faça o oponente desistir da luta, como estrangulamentos e chaves de braço e perna. Dentro do jiu-jitsu há, porém, vários tipos de pontuação, separadas da finalização em si. É uma das artes marciais mais organizadas do Brasil.

O vale-tudo, ou MMA, é uma mistura de todas as artes marciais, com algumas regras pré-estabelecidas. Abaixo você vai conhecer quais são as principais lutas que estão presentes na modalidade e suas principais características.

Boxe: entre as artes marciais inseridas no vale-tudo, o boxe é a mais conhecida. Praticada em todo o mundo e muito popular, o boxe é o esporte olímpico no qual os socos são a única forma de derrotar o oponente. No vale-tudo, geralmente os lutadores iniciam suas lutas estudando os adversários através de socos, mas há quem prefira levar o combate para o chão logo nas primeiras ações.

Muay Thai: o muay thai também é conhecido como boxe tailandês, por ter grande popularidade no país asiático. Sua principal característica é o amplo uso das extremidades do corpo e de algumas articulações, como joelhos e cotovelos.

Wrestling: é uma arte marcial que tem suas raízes olímpicas nas chamadas luta-livre e luta greco-romana. O objetivo é derrubar e imobilizar o adversário. Essa tática é muito utilizada por lutadores de vale-tudo que têm como característica lutar no solo.

Kickboxing: o muay thai é uma das modalidades inseridas dentro do kickboxing, em que o lutador utiliza pé e mãos de forma coordenada para atacar o adversário.

Jiu-jitsu: das modalidades do vale-tudo, foi a que mais se popularizou no Brasil, com o avanço propiciado pela família Gracie. No jiu-jitsu não há socos ou chutes: o objetivo é "finalizar" o adversário, ou seja, fazer algum movimento que faça o oponente desistir da luta, como estrangulamentos e chaves de braço e perna. Dentro do jiu-jitsu há, porém, vários tipos de pontuação, separadas da finalização em si. É uma das artes marciais mais organizadas do Brasil.

As regras do vale-tudo


Veja se vale tudo mesmo nas competições

A resposta é não, não vale tudo no vale-tudo. O nome surgiu em uma época em que quase todos os artifícios eram permitidos na luta, mas desde então as regras se modernizaram e os árbitros cada vez mais têm a responsabilidade de tornar a disputa mais justa.

A proposta inicial do vale-tudo, como o nome sugeria, era fazer uma batalha realmente feroz entre os combatentes. As lutas não tinham limite de tempo e não era incomum ela acabar quando um participante saia carregado do ringue.

Os lutadores sequer usavam luvas no começo das competições e um dos únicos impedimentos era colocar o dedo nos olhos dos adversários. Atualmente, as regras avançaram muito, a ponto de cotoveladas e cabeçadas serem proibidas. Mordidas e puxar o cabelo do adversário também são vetados.

As regras variam um pouco conforme o campeonato, mas os grandes torneios têm divisão por pesos, assaltos e decisão dos juízes, geralmente com três "rounds" de cinco minutos cada.
Não é permitido também ataques de qualquer tipo aos órgãos genitais dos lutadores ou colocar o dedo em orifícios do oponente, e isso inclui ferimentos e cortes causados no decorrer da luta. Atirar o lutador para fora do ringue também é passível de desclassificação.

Outra medida com a qual os organizadores se preocupam é com ataques à nuca dos lutadores ou golpes enquanto o oponente já está nocauteado ou indefeso. Tais regras foram extraídas de outras artes marciais.

Uma última regra ainda diz respeito às vestes e utensílios usados pelos lutadores. É proibido agarrar as luvas ou calções do adversário, ou utilizar cremes no cabelo ou no corpo com o objetivo de dificultar a ação do oponente.