
Veja se vale tudo mesmo nas competições
A resposta é não, não vale tudo no vale-tudo. O nome surgiu em uma época em que quase todos os artifícios eram permitidos na luta, mas desde então as regras se modernizaram e os árbitros cada vez mais têm a responsabilidade de tornar a disputa mais justa.
A proposta inicial do vale-tudo, como o nome sugeria, era fazer uma batalha realmente feroz entre os combatentes. As lutas não tinham limite de tempo e não era incomum ela acabar quando um participante saia carregado do ringue.
Os lutadores sequer usavam luvas no começo das competições e um dos únicos impedimentos era colocar o dedo nos olhos dos adversários. Atualmente, as regras avançaram muito, a ponto de cotoveladas e cabeçadas serem proibidas. Mordidas e puxar o cabelo do adversário também são vetados.
As regras variam um pouco conforme o campeonato, mas os grandes torneios têm divisão por pesos, assaltos e decisão dos juízes, geralmente com três "rounds" de cinco minutos cada.
Não é permitido também ataques de qualquer tipo aos órgãos genitais dos lutadores ou colocar o dedo em orifícios do oponente, e isso inclui ferimentos e cortes causados no decorrer da luta. Atirar o lutador para fora do ringue também é passível de desclassificação.
Outra medida com a qual os organizadores se preocupam é com ataques à nuca dos lutadores ou golpes enquanto o oponente já está nocauteado ou indefeso. Tais regras foram extraídas de outras artes marciais.
Uma última regra ainda diz respeito às vestes e utensílios usados pelos lutadores. É proibido agarrar as luvas ou calções do adversário, ou utilizar cremes no cabelo ou no corpo com o objetivo de dificultar a ação do oponente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário